Em meio a um cenário de crescente valorização da ciência e da inovação, cinco estudantes da Escola Estadual de Educação Profissional (EEEP) José Maria Falcão, de Pacajus, no Ceará, ganharam destaque nacional ao desenvolverem a Drug Test Pen, uma caneta que identifica bebidas adulteradas com benzodiazepínicos, substâncias comumente usadas no golpe conhecido como “boa noite, Cinderela”. O projeto será apresentado na 23ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), em São Paulo.
“Essas jovens cientistas são um exemplo brilhante de como a criatividade, o conhecimento técnico e o compromisso social podem transformar vidas. Elas não apenas identificaram um problema real, mas também desenvolveram uma solução acessível e eficaz, o que é essencial para a promoção da saúde e da segurança pública”, destacou Walter Jorge João. “Espero que essa experiência inspire estudantes a seguir carreiras científicas, especialmente na Farmácia, uma área que oferece infinitas possibilidades de atuação e impacto positivo na sociedade.”
O projeto das estudantes, desenvolvido sob a orientação da professora Elly Hanna de Lima Sobrinho, partiu de uma pesquisa detalhada sobre substâncias utilizadas em crimes de dopagem. Após selecionarem os benzodiazepínicos — medicamentos com efeitos hipnóticos e ansiolíticos —, as alunas testaram reagentes colorimétricos não tóxicos até encontrarem uma fórmula que reagisse de forma visível e segura. O resultado é uma caneta que, ao traçar uma linha em um papel filtro ou guardanapo e pingar algumas gotas da bebida, identifica a presença de substâncias dopantes em cerca de 10 segundos.
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