A recente decisão do Ministério da Educação (MEC) de impedir a oferta 100% EAD dos cursos das áreas de Engenharia e Saúde não poderão mais ser ofertados integralmente na modalidade de Educação a Distância (EAD) foi recebida com aplausos por profissionais, estudantes e entidades da área da saúde. A medida, anunciada oficialmente no dia 24 de abril, integra um novo decreto presidencial que segue em análise na Casa Civil e deverá ser publicado nas próximas semanas.
A decisão reafirma a importância da formação presencial para profissões que exigem contato direto com pacientes, prática supervisionada e desenvolvimento de habilidades humanas. Segundo o MEC, a proposta visa assegurar a qualidade na formação dos futuros profissionais, garantindo experiências que não podem ser reproduzidas integralmente no ambiente virtual.
O posicionamento vai ao encontro de alertas feitos há anos pelos Conselhos Profissionais, que defendem uma formação comprometida com a segurança, empatia e excelência no cuidado à saúde. O Conselho Regional de Farmácia do Ceará (CRF-CE) se soma a essas vozes em defesa de uma educação que respeite as especificidades das profissões da saúde, priorizando o preparo técnico e humano desde a graduação.
Afinal, cuidar de vidas exige mais do que conhecimento teórico — exige presença, sensibilidade e preparo prático. Essa é uma vitória para a saúde e para todos que acreditam que formação de qualidade também é uma forma de respeito à vida.
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