Farmacêuticos do CRF-CE representando Fortaleza na revista do CFF.

Análise de cortisol salivar de crianças autistas submetidas à atividade assistida por cães

RELATO DA EXPERIÊNCIA

A Atividade Assistida por Cães (AAC) é realizada semanalmente e estimula o contato das crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) com os animais, a fim de promover a distração, recreação e o bem-estar dos pacientes.

O objeto de investigação dessa pesquisa constitui-se nos efeitos que a AAC podem causar no comportamento de crianças. Em uma pesquisa realizada com os pais, foi constatado que 40% das crianças não tinham animais de estimação e/ou apresentavam medo dos mesmos, indicando assim, uma abertura para inclusão de terapias com animais.

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que afeta precocemente habilidades de comunicação, socialização e comportamento. Inicialmente o autismo manifesta-se em limitações da comunicação não verbal, imitação, capacidade imaginativa, contato visual, reciprocidade socioemocional e no desenvolvimento e manutenção de relacionamentos (Freire, 2014).

A utilização da AAC em crianças com TEA pode ampliar a proposta para a promoção da saúde coletiva, tendo como foco a humanização em um tratamento que, muitas vezes, torna-se doloroso e traumático. A AAC pode reduzir a pressão sanguínea, aumentar a temperatura corporal, diminuir a percepção da dor, da ansiedade e proporcionar melhoria na recuperação de enfermidades. Pacientes que cuidavam de animais tinham 16% menos gastos com medicamentos e alta do hospital em média dois dias antes que os pacientes que não tiveram contato com animais.

O contato com animais pode deixar o organismo mais resistente, aumentando as células de defesa, melhorando assim, o quadro alérgico e de problemas respiratórios de pacientes. O estímulo causado pelo cão pode aumentar os níveis de endorfina, ajudando a minimizar os efeitos da depressão e melhorando consideravelmente o comportamento social, além de descontrair o clima pesado de um ambiente hospitalar, permitindo que a comunicação entre o profissional de saúde e o paciente seja mais efetiva (Munoz 2014).

Instituição Fundação Casa da Esperança, Fortaleza (CE)
Instituição madrinha Universidade de Fortaleza – UNIFOR
Autores Antonio Carlos Rodrigues (Coordenador), Giselle Maranhão Sucupira Mesquita, Wanderlei Gomes Filho, Francisco Ricardo Miranda Pinto, Paula Dayanna Sousa dos Santos ,Alexandre Pinheiro Braga.
Orientador Rosendo de Freitas Amorim
Contatos [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

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Fonte: Conselho Regional de Farmácia

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