Profissionais são capacitados para atuar em locais prioritários contra a sífilis

Mais de 50 profissionais de saúde estão sendo capacitados para atuar como apoiadores nos municípios que registram índices preocupantes de sífilis. O projeto foi financiado por emenda parlamentar, que destinou R$ 200 milhões, para implementar ações de resposta rápida à sífilis em 100 municípios prioritários que respondem por aproximadamente 65% dos casos no país. O projeto faz parte da parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) tendo como estratégia central o “Projeto de Resposta Rápida à Sífilis nas Redes de Atenção”.

Os apoiadores do projeto participaram, entre 17 e 19 de outubro, em Brasília, de oficina de formação e apresentaram resultados das ações nos territórios de atuação. O projeto iniciou suas atividades em abril deste ano, contando com a participação de 52 apoiadores que cobrem 72 dos 100 municípios prioritários. Entre as pautas da oficina estavam as ações para populações-chave e prioritárias para a sífilis e as perspectivas de trabalho para o último trimestre de 2018 e as diretrizes para 2019.

Desde 2016, o Ministério da Saúde alerta a população para a importância de testar e tratar a doença, assim que detectada. Para ampliar a atenção, foi criada a rede de atenção à saúde para resposta à doença que prevê ações de comunicação, qualificação de informações estratégicas, fortalecimento de parcerias com outros atores e ampliação dos comitês de investigação da transmissão vertical de HIV/Sífilis e Hepatites Virais. A estratégia envolve estados, municípios, sociedades médicas, organizações da sociedade civil e organismos das Nações Unidas.

A Sífilis tem cura e o tratamento é simples: uso de penicilina. A assistência é gratuita e assegurado no Sistema Único de Saúde. Desde 2017, o Ministério da Saúde considera o medicamento na lista essencial de medicamentos (RENAME), passando a se responsabilizar pela compra centralizada e distribuição para os estados.

Fonte: Ministério da Saúde

Mais informações: http://portalms.saude.gov.br/noticias

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